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Opinião

Platão ri-se de nós

O grande paradoxo da democracia é o povo eleitor viver em permanente insatisfação com a banalidade do povo eleito

Como dizia alguém, com muita graça, a política não é para os melhores, é para os segundos e terceiros melhores. Soares, Sá Carneiro e Álvaro Cunhal foram os melhores. Seguiram-se-lhes os segundos e, não raro, os terceiros.

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