Discutir os excedentes recorda aos portugueses que vivemos em défices excessivos tempo demais. E que pagámos um elevado preço pela irresponsabilidade fiscal que atirou o país para a bancarrota
Está instalada a polémica sobre a quem pertence o melhor excedente orçamental. O PSD enche o peito com um excedente de 0,7% do PIB em 2024, bem acima das previsões pessimistas do PS, que apontavam para 0,2%. O PS, pela pena de Fernando Medina, retira brilho ao brilharete de Miranda Sarmento, escudado no seu próprio excedente, de 1,2% do PIB em 2023, o maior desde que há democracia em Portugal. É a versão “alecrim e manjerona” das finanças públicas portuguesas, uma comédia de enganos alimentada pela campanha eleitoral em curso. Até maio, novos episódios se seguirão.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: luismarques@impresa.pt
Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate