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Opinião

Não há canhões grátis

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Luís Aguiar-Conraria

Professor de Economia da Univ. do Minho

Defender que as despesas militares fujam às regras orçamentais europeias é fingir que não temos de fazer escolhas

Andamos há décadas a falar de ter as contas públicas em ordem. Existem tratados europeus que nos obrigam a manter os défices orçamentais abaixo dos 3% do PIB, com critérios mais exigentes para os países com dívida pública acima dos 60%, e ainda mais exigentes para os países que excedem os 90%, como é o nosso caso. A consequência é que a restrição orçamental passa a estar presente nas nossas escolhas. Se gastamos mais num lado, temos de gastar menos noutro (ou então cobrar mais impostos). É a grande virtude destas regras: obriga-nos a fazer escolhas, em vez de fingir que não.

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