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Opinião

O velho banco

O velho banco

João Silvestre

Editor Executivo

O regresso aos dividendos do Novo Banco é uma boa notícia mas não chega para apagar as perdas que vieram do BES

Convém ter o mínimo de memória quando olhamos para o Novo Banco. Saber que o banco que nasceu dos destroços do BES vai dar dinheiro aos acionistas, é boa notícia. Pela forma como o banco renasceu uma década depois do colapso e porque parte do dividendo vai direto para os cofres do Estado. Ainda falta apurar com detalhe os lucros deste ano, mas poderão ser cerca de €300 milhões em dividendos pela participação de 25% no capital, repartida entre o Fundo de Resolução (13,54%) e o Tesouro (11,46%). Para o Lone Star, que em 2017 ficou com 75% do Novo Banco injetando €1000 milhões no seu capital, o dividendo praticamente cobrirá o que foi gasto. O que for conseguido na venda do banco será ganho. Já o Estado, nomeadamente o Fundo de Resolução, ainda tem um ‘buraco’ de €6735 milhões, a maior parte relacionado com a resolução do BES.

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