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Opinião

Ó, pá, fique lá com o seu gerúndio e deixe o Camões em paz!

Sr. Sérgio Rodrigues, fique lá com o seu gerúndio, que tanta graça lhe faz, e deixe-nos cá a nós com o Camões, velhinho de 500 anos. É que, não sei se sabe, às vezes é mais velho quem nasce em berço mais novo

Numa longa, repetitiva e monotemática entrevista, aqui, na última Revista do Expresso, Sérgio Rodrigues, apresentado como escritor, jornalista especializado na língua portuguesa e colunista da “Folha de S. Paulo”, queixa-se de nós por três razões: porque lhe roubamos o gerúndio nas entrevistas que nos dá, aportuguesando o seu brasileiro, coisa que ele acha “um abuso”; porque o mesmo lhe “consta” que fazemos aqui com os livros dos autores brasileiros, enquanto que lá não fazem o mesmo aos autores portugueses; e porque, finalmente e deliberadamente, os portugueses não querem ler autores brasileiros. Seis páginas de queixinhas assentes em falsidades, invenções e suposições, ditadas por uma imaginação pouco jornalística, ajudada por uma entrevistadora, não só compreensiva, como também inspiradora. Vejamos.

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