Os rankings não medem a qualidade das escolas, mas dos alunos. Sobretudo do seu contexto social e cultural. Através da seleção natural das propinas e da artificial, afastando piores ou indisciplinados. Os rankings encaminham os alunos com mais meios para escolas com melhores resultados, destruindo a escola interclassista, única que contribui para a igualdade de oportunidades. A esta corrida desigual, junta-se a batota das notas internas
Estas listagens, nascidas da simplificação mediática e criadas por jornalistas, tratam de forma igual o que é diferente. O que é analisado através destas médias não é a qualidade do ensino, das aprendizagens ou dos métodos empregues por cada escola. São os resultados dos alunos e estes, como confirma uma vastíssima literatura científica, resultam em grande parte do contexto social, cultural e familiar. Isto não é um ranking de escolas, é um ranking de alunos.
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