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Opinião

São Tomé e a pavloviana arrogância da “metrópole”

O acordo militar de São Tomé com a Rússia pode levantar problemas a Portugal, mas isso não autoriza uma reprimenda publica do MNE. Muito menos falando em nome de outros países europeus, como se tivesse, na UE, o pelouro das suas antigas “províncias ultramarinas”. Como se não bastasse, o Presidente disse que queria conhecer o acordo. O primeiro-ministro de São Tomé recordou que nunca pediu para ver os acordos que Portugal assina. Carregado de razão

Como eurodeputado, Paulo Rangel já nos tinha habituado a algum excesso militante, fazendo, em 2015, uma campanha contra o seu próprio país, esperando que a nova geringonça fosse morta em Bruxelas. Não usarei a acusação de “traição à pátria”, que a confusão sobre o sentido jurídico do termo é pelouro do Chega. Mas patriotismo não foi seguramente.

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