O crescimento da produtividade dos EUA acelerou em relação ao da Europa já na década que antecedeu a pandemia, quando os mercados de trabalho não eram tão limitados. Tanto os Estados Unidos como a Europa recorreram à consolidação orçamental na sequência da crise financeira mundial de 2008. A Europa pode ter sido um pouco mais determinada na austeridade, mas não houve diferença suficiente nas condições da procura para explicar os seus diferentes resultados
A disparidade entre o crescimento da produtividade nos Estados Unidos e na Europa retrata um cenário gritante e, para os europeus, deprimente. Nas duas décadas desde 2004, o crescimento da produtividade dos EUA, medido pelo valor da produção por hora trabalhada, foi mais do dobro do registado na zona euro. Enquanto a produtividade da zona euro se manteve estável e até caiu ligeiramente desde o início da pandemia de COVID-19, a produção não agrícola por hora dos EUA aumentou mais de 6% durante o mesmo período – um desempenho mais do que adequado de acordo com os próprios padrões históricos dos EUA.
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