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Opinião

Giamatti

É um colérico e um perdedor, e só se permite ser colérico porque reconhece que já perdeu

O cinema americano, seja mainstream ou indie, tem pouca paciência para não galãs, ou pessoas “não atraentes”, como se diz em inglês. Do lado de cá do Atlântico existem realistas sociais como Ken Loach e Mike Leigh que filmam há décadas mulheres e homens feios, ou tão feios como os espectadores. Mas na América, os actores feios tendem a ser secundários patuscos, amigos dispensáveis do herói, vilões um pouco grotescos, figuras de comédia e farsa. Um punhado de actores, no entanto, conseguiu escapar a essa inevitabilidade, fazendo também papéis mais exigentes; actores como John C. Reilly (1965), Paul Giamatti (1967) ou Philip Seymour Hoffman (1967-2014).

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