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Opinião

A política não é uma fábrica de “conteúdos”

Houve um tempo em que a comunicação social relatava as campanhas, agora quer ser guionista. Os candidatos não devem ser donos absolutos da narrativa política, sem o incómodo de perguntas que perturbam a propaganda. Mas não têm de cumprir o papel de atores em polémicas diárias para encher chouriços

Esta campanha promete ser a mais longa de sempre. E temo que em vez disso permitir um maior esclarecimento sobre o programa de cada partido ou para conhecer os líderes de cinco partidos (dos oito com assento parlamentar) que concorrem pela primeira a legislativas – Pedro Nuno Santos, Luís Montenegro, Rui Rocha, Mariana Mortágua e Paulo Raimundo –, sirva para deixar os eleitores exaustos, desmotivando-os. Porque o efeito dos ciclos noticiosos de 24 horas não tem sido manter as pessoas mais informadas, mas cansá-las mais depressa.

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