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Opinião

‘Pinkwashing’, ‘greenwashing’, ‘sporstwashing’: lavagem geral

Um soldado israelita a desfraldar uma bandeira gay em Gaza é propaganda de Estado? Parece que sim

Fiquei há dias a saber que o Exército e o Estado de Israel eram acusados de pinkwashing. Fiquei um pouco baralhado. O que estava a causar indignação era o facto de um militar gay das forças armadas israelitas ter feito um post no Instagram onde posava com uma bandeira arco-íris com a legenda “primeira bandeira gay pride alguma vez mostrada livremente em Gaza” e com um fundo de destruição. E continuava: “Sob o Hamas, ser gay significa morte. A comunidade LGBTQ+ palestiniana poderá brevemente ver-se livre do Hamas.” Para quem não está dentro destas coisas, fique a saber que o post foi alvo de grande contestação por parte da fação LGBTQ+ pró-Palestina, que garante tratar-se de uma manobra de propaganda do Estado de Israel, que, pelos vistos, é perito em pinkwashing — uma “estratégia de apoio aos direitos gay para demonstrar que é um Estado aberto e progressista e assim legitimar a violência e abuso de diretos humanos contra outros povos”. Até está na Wikipédia.

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