Caso seja eleito secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos vai passar a campanha a agitar o papão de um possível entendimento pós eleitoral ente o PSD e os populistas. Por sua vez, André Ventura agradece o tempo de antena e, sobretudo, sabe que, com Pedro Nuno Santos à frente do PS, o Chega seria a única tábua de salvação do PSD de Montenegro
Parece o mundo ao contrário. Embora valendo o que valem, as primeiras sondagens após a demissão do primeiro-ministro (PM) e a dissolução da Assembleia da República (AR) apontam para um trambolhão do PS sem consequente subida do PSD. É intrigante. Não porque seja estranho que outros partidos subissem com a descida do PS, mas precisamente porque o único partido que fica quase na mesma é exatamente o seu principal competidor.
Como explicar o fenómeno? Será que o trambolhão do PS beneficiou apenas o BE, o Livre e, surpreendentemente, o Chega? Ainda, a acreditar que o Chega vale mesmo o que estas primeiras sondagens afirmam que vale, e tendo em conta que a IL subiu, que o CDS se mantém invisível, e o PSD estagnado, como explicar o crescimento dos populistas para quase o dobro? De onde vêm as intenções de voto no Chega?
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