Penso que me conheces bem, mas antes de começar a falar de ti, de nós, quero-te dizer que não sou daqueles que dizem minha querida, a torto e a direito. Desvirtuar as palavras é o caminho certo para a banalização dos sentimentos e a indiferenciação das relações. Desculpa-me esta teorização, mas não me é possível começar esta carta sem balizar as palavras, numa época em que elas valem tão pouco. Já estás a pensar, “este gajo é um chato, nunca mais vai ao que interessa, assim não sei se me interessa”. Todo o tempo tem um tempo, não desistas de me ler, vai valer a pena saberes o que sinto, continuo a pensar que as relações devem fazer, de quando em vez, uma avaliação. E, assim, sem dares por isso, já entrei no ponto fulcral do nosso amor, creio poder, por enquanto, chamar-lhe assim.
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