Pela primeira vez, a palavra da semana é um advérbio de modo. O “alegadamente” reaparece com frequência no espaço público numa torrente imparável que a todos nos deixa alagados em alegações. Tudo alegadamente
Perante a crise tremenda que assola o país – um rio atmosférico de suspeitas, um comboio de tempestades de ilícitos – um dos deputados da Nação afirmou, com a gravidade impante dos grandes estadistas, que “este é o tempo do Sr. Presidente da República”. E quem, há uma semana, quando se discutia uma alegada cunha de Marcelo Rebelo de Sousa, poderia adivinhar que, hoje, demitido o primeiro-ministro, estaríamos a olhar para o inquilino do Palácio de Belém como um Bismarck, um Churchill ou um desses imperadores romanos imortalizados em mármore e nas páginas de Suetónio?
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt
Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate