O estranho negócio da Efacec

Foi um aflito ministro da Economia que em julho suplicou: “Não ponham em causa este negócio, não desestabilizem este processo.” Súplica aceite. Ninguém pôs em causa o negócio, ninguém desestabilizou o processo. Nem a esquerda, nem a direita, nem os sindicatos e muito menos os trabalhadores. Um feito digno de registo. Durante meses a venda da Efacec foi sendo tratada num raro recato a um fundo de investimento alemão, que dá pelo nome de Mutares. À segunda foi de vez. Costa Silva, que dá explicações já depois de escrita esta crónica, pode respirar de alívio. Já fez o negócio. E que grande e estranho negócio é este.

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