Na próxima década, o debate será travado entre os que reconhecem a vida humana como valor irrenunciável e os restantes, que a secundarizam
Há um silêncio que se ouve e um ódio que não se vê.
O líder da Autoridade Palestiniana, que demorou oito dias a demarcar-se do terrorismo feito em nome do seu povo. O primeiro-ministro britânico, que demorou cinco a apelar ao cumprimento do direito internacional. A ex-coordenadora do Bloco de Esquerda, que precisou de uma semana para se lembrar de que o Hamas “é de extrema-direita”. O primeiro-ministro de Israel, que, passada essa semana, se deu finalmente ao trabalho de reunir com os familiares das vítimas. A presidente da Comissão Europeia, que só depois de ir a Telavive percebeu que tinha de defender a população civil de Gaza.
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