A violência como certeza, a catarse como certeza, a resposta como certeza
O 11 de Setembro deu-nos uma pequena pausa para pensar. A surpresa e a brutalidade da data ecoariam por todo o século, mas aquela terça-feira ainda nos deu uma pequena pausa. Não foi uma trégua, foi uma pausa num tempo menos acelerado, enquanto assimilávamos lentamente que as nossas vidas iam mudar. O Ocidente e o resto entravam num território novo.
“O que vamos fazer? A violência vai surgir; a América precisa de uma catarse.” Em poucas palavras, num artigo escrito uma semana depois do ataque às Torres Gémeas, Martin Amis escrevia as palavras certas. A violência como certeza, a catarse como necessidade, a resposta como única dúvida.
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