
No programa eleitoral de 2015 lia-se que “o PS não permitirá que o Estado perca a titularidade sobre a maioria do capital social da TAP”. Nos de 2019 e 2022 não se dizia nada sobre o assunto
Economista
No programa eleitoral de 2015 lia-se que “o PS não permitirá que o Estado perca a titularidade sobre a maioria do capital social da TAP”. Nos de 2019 e 2022 não se dizia nada sobre o assunto
Aconteceu-me, ao longo da vida, muitas vezes, mudar de opinião sobre muitos assuntos. Na maior parte dos casos, tratou-se de questões menores, sem grandes consequências seja na minha vida seja na minha relação com terceiros. Mas houve também mudanças maiores, daquelas que impactam não apenas no que pensamos mas também no que sentimos, no que dizemos e no que fazemos, no que dizem os nossos olhos e no que os faz brilhar.
Foi sempre impensável, para mim, permitir a ocorrência de uma mudança desta dimensão, com consequências na minha relação com terceiros, desde logo família e amigos mais próximos, sem uma palavra de explicação. Muitos menos no plano profissional, em situações de liderança de uma qualquer organização, maior ou menor: não é possível dizer a um conjunto de pessoas que confiam em nós que “vamos para ali”, quando ontem lhes dizíamos que “vamos para acolá”, sem uma explicação detalhada, que se espera seja compreendida e aceite, sob pena de perda de toda a credibilidade e de toda a confiança de que pudéssemos beneficiar.
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