Exclusivo

Opinião

Podemos falar das duas portuguesas desaparecidas por causa do Hamas?

Além da incapacidade para reportar o terrorismo sofrida por judeus, num sectarismo que roça o antissemitismo, o que está aqui em causa nesta grelha woke seguida pelas redações é o seguinte: o Hamas tiraniza todos os dias dois milhões de palestinianos. O Hamas é uma estrutura fascista em tudo igual ao nazismo, aliás, há pontos de comunicação cultural entre a velha Alemanha nazi e os pensadores do radicalismo islamita moderno, que nada tem que ver com o Islão tradicional

Duas raparigas judias e com nacionalidade portuguesa estão desaparecidas em Israel devido às atrocidades cometidas pelos terroristas do Hamas. Ou já estão mortas, ou estão perdidas no meio daquele caos ou foram raptadas pelo Hamas (ou, como dizia o Público numa peça inacreditável, “encontradas pelo Hamas”). Contudo, quando olhamos hoje para os dois grandes diários portugueses, o "Público" e o "Correio da Manhã", não se vê esta notícia em lado nenhum na capa. E lá dentro o assunto é absolutamente secundário.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate