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Opinião

A nova coligação informal

Um dos paradoxos dos nossos dias é a convicção de que existe uma comunidade política euro-atlântica e, simultaneamente, admitirmos que a Europa e os EUA são entidades independentes ao nível ideológico. A verdade é que não são. Estamos a assistir à criação de uma nova coligação informal entre nacionalistas revolucionários e socialistas populistas na região euro-atlântica

O que acontece quando os objetivos das ambições políticas individuais começam a colidir com as decisões geoestratégicas tomadas pelos governos acerca da guerra da Rússia contra a Ucrânia? As primeiras respostas chegam-nos da Eslováquia e dos Estados Unidos.

Esta semana, Kevin McCarthy, presidente da Câmara dos Representantes, foi afastado do cargo na sequência de um voto de censura proposto por um grupo minoritário de republicanos nacionalistas partidários de Donald Trump e hostis ao acordo orçamental negociado previamente por McCarthy, os democratas e a Casa Branca. Este acordo permite que o Governo federal continue a funcionar até meio de novembro, mas adiou a aprovação de mais ajuda financeira e material à Ucrânia.

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