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Opinião

O nosso statu quo: confortável, frágil

O nosso statu quo: confortável, frágil

David Dinis

Diretor-adjunto

Era essa, talvez, a pergunta que faltava na nossa sondagem: trocaria o caro leitor mais impostos ou um défice maior por uma vida melhor no futuro?

Imagine que um desconhecido lhe toca à porta e lhe faz esta pergunta: “Se fosse ministro das Finanças e tivesse de preparar o próximo Orçamento do Estado, qual era a sua prioridade? Reduzir impostos? Aumentar despesa social com saúde, educação ou prestações sociais? Ou baixar o défice?”

Na sondagem que publicamos nesta edição, as respostas dos portugueses a esta pergunta são previsíveis: preferem, regra geral, pagar menos impostos. Mas ser ministro das Finanças não é receber uma prenda de Natal antecipada, todas as opções têm custos. Pelo que o mesmo desconhecido acrescentou duas perguntas a quem lhe abriu a porta: “Para baixar impostos, é a favor de baixar a despesa do Estado com saúde, educação ou prestações sociais? Ou admite que o défice orçamental aumente?”

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ddinis@expresso.impresa.pt

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