Ventura dirigiu as suas intervenções ao PSD. A IL disse que a moção de censura era infantil, mas envolveu-se numa rixa para subir ao baloiço. Com a direita engalfinhada, o sorriso do primeiro-ministro, refastelado em oito anos de mandato, disse tudo. Com inimigos destes, não precisa de amigos
Para alem dos casos políticos, habituais em fim de longos mandatos, o governo, ou o País, para ser mais preciso, lida com dois tipos de problemas: os que resultam de uma conjuntura que não controla e os que são estruturais e ao qual não prestou atenção nestes oito anos (a direita também não, quando governou). Os primeiros são a inflação, o aumento das taxas de juro e tudo o que resulta da guerra da Ucrânia. Os segundos são a incapacidade do SNS segurar os seus profissionais, a falta de professores e a brutal crise na habitação, com efeitos estruturais na sociedade e na economia portuguesas. Todos há muito anunciados.
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