O Stop é um exemplo do como se faz cidade: a morte de uma coisa alimenta, pela criatividade humana, a vida de outra. “A força da grana que ergue e destrói coisas belas”, canta Caetano. Porto e Lisboa têm fachadas mais belas à medida que morrem. Sem inteligência, criatividade, música e gente, tornam-se postais ilustrados iguais a milhares de outros. Pela força da “grana”
O Centro Comercial Stop, no Porto, é um exemplo do como se faz cidade: a morte de uma coisa alimenta, pela criatividade humana, a vida de outra. O espaço entrou em declínio e artistas foram comprando e arrendando lojas. E o Stop foi-se transformando num importante espaço de ensaios e gravações. Sem estímulo público, sem um grande investidor, nasceu um importantíssimo polo cultural. Dizem nos meios artísticos, a verdadeira Casa da Música do Porto.
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