Opinião

A renovação das parcerias Internacionais com as Universidades Americanas

Numa altura em que o Governo está a avaliar a continuidade das parcerias internacionais com universidades americanas, o diretor do Programa Carnegie Mellon-Portugal elenca as vantagens e o enorme potencial que tem para o país este projeto lançado há 17 anos por Mariano Gago para internacionalizar a ciência portuguesa e “derrotar a lógica corporativa das instituições" nacionais e o “atavismo” que caracterizava o sector

A renovação das parcerias Internacionais com as Universidades Americanas

Nuno Nunes

Co-diretor do programa Carnegie Mellon-Portugal

As parcerias internacionais com as universidades americanas (CMU, MIT e UTAustin) foram estabelecidas em 2006 para reforçar a capacidade científica de Portugal em sectores estratégicos: as TICs no caso da Carnegie Mellon University (CMU), os sistemas de engenharia no caso do MIT e tecnologias emergentes (nanotecnologias, espaço) no caso da UTAustin. A ideia, promovida por Mariano Gago, era impulsionar áreas científicas e tecnológicas com potencial impacto económico expondo-as às melhores práticas das instituições líderes mundiais. Foi um dos muitos instrumentos que Mariano Gago promoveu para combater a lógica corporativa das instituições e derrotar o atavismo que caracterizava como uma “mistura de derrotismo triste, aparente bom senso, ansiedade e medo do futuro que formam a nossa portuguesíssima teia da desgraça”.

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