Quando, nas últimas legislativas, PCP e BE perderam grande parte da sua representação parlamentar, seria expectável que passassem a apostar quase tudo noutras formas de “luta”, sendo a “rua” a principal. Mais que uma “luta” pelos professores, a “luta” entre Fenprof e SToP é, sobretudo, uma luta político-partidária
Para não variar, os principais sindicatos da educação convocaram greves às avaliações e exames nacionais deste final de ano letivo. Sobre o tema, começo por separar os professores do ensino público da guerra entre sindicatos, fundamentalmente entre a eterna FENPROF e o recém chegado SToP.
Como em qualquer outra profissão, há professores dedicados e outros desleixados. Uns têm vocação, outros ensinam apenas porque, por motivos diversos, não concretizaram as opções que tinham como prioritárias. Contudo, e regra geral, quase todos lutam com programas extensos, muitas vezes absurdos, e com alguns alunos sem qualquer vontade de aprender, o que é desgastante. Existem, claro, alunos aplicados, muitos oriundos de meios sócio-económicos desfavorecidos, cujo esforço é particularmente meritório.
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