5 maio 2023 0:36
Hoje, quando se quer saber mais profundamente acerca de um assunto, não se lê um livro. Ouve-se um podcast
5 maio 2023 0:36
Comecei a ouvir falar de Wim Hof há meia dúzia de anos. “The Iceman” tinha um método fantástico para ajudar na recuperação pós-treino: enfiarmo-nos em água com gelo, e combinar com movimentos respiratórios. Ainda descarreguei a aplicação, admirei a sua capacidade para suportar o frio e os seus recordes do “Guinness” — como nadar em temperaturas glaciais ou fazer meia maratona descalço no gelo e na neve —, mas fiquei por aí. Chegados a 2023, constato que muito mudou. As banheiras de gelo são mainstream (confesso que tenho uma que mandei vir da China, é insuflável, mas a nossa relação é complicada), e nesta primavera há retiros Wim Hof (com um protégé) na serra da Estrela, nada baratos. Os banhos de gelo são a cena. Mas se “a exposição deliberada ao frio” se tornou tão popular, tal não se deve (exclusivamente) a Wim Hof. É isso que faz deste fenómeno dos banhos no gelo um exemplo interessante de como há hoje uma via “paralela” de acesso ao conhecimento.
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.