Sakamoto e outros compositores como o nosso Rodrigo Leão mostram que o maestro Martim Sousa Tavares tem razão quando diz que a música clássica não é tão complicada como se diz e que está mais democratizada do que se pensa – devido sobretudo às bandas sonoras dos filmes e das séries. Se eu quiser ilustrar o medo perante o coração das trevas - quer do homem quer da natureza -, talvez escolha o tema central do “The Revenant”, um vórtice de terror que nos puxa para baixo. É um vórtice que atravessa diferenças de idade, nacionalidade e educação
Oiço Sakamoto (1952-2023) quase todos os dias; está sempre em destaque nas minhas playlists. O algoritmo conhece-me bem, é o que isso quer dizer. De forma quase irónica, Sakamoto está sempre a aparecer nas chamadas “descobertas da semana” a par de jovens compositores do mundo inteiro que, direta ou indiretamente, seguem a linha do mestre japonês.
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