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Opinião

Guerra na Ucrânia: a importância da via negocial

É claro que a China é parte interessada e, também, é possível que esteja a fornecer armas à Rússia. Creio, pois, que o Ocidente deveria também apresentar, ou apoiar, um mediador, até como forma de contrabalançar o protagonismo da China. Parece-me que a Santa Sé, que desde o inicio se tem movimentado diplomaticamente no sentido de pressionar o início de negociações, seria o interlocutor ideal

Convém separar as águas. Todos os que por cá não alinham no caminho traçado e aceite para a guerra na Ucrânia, ou seja, que esta deve continuar até à derrota final da Rússia - seja isso o que for - são arrumados nas pouco agradáveis categorias de putinistas, comunistas, ou extremistas de direita. Ora, nem todos os que desalinham da bitola estão no mesmo saco. Eu condeno a invasão - uma clara violação do Direito Internacional e um precedente perigoso, que rompe com a prática europeia pós II Guerra Mundial de resolução dos conflitos entre Estados por via diplomática e não militar - mas defendo que a guerra provocada pela invasão russa não tem solução militar, mas sim diplomática, logo, negocial.

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