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Mukarram Jah

Mukarram Jah

1933-2023. Nasceu em Nice, Côte d’Azur, foi um dos homens mais ricos da Índia, quiçá do mundo, emigrou para a Austrália — onde criou ovelhas — e acabou os dias refugiado na Turquia

Quanto mais alto se sobe, maior é a queda, lá diz o provérbio, há pouco confirmado pela morte de Mukarram Jah — ou, se quisermos, de Sua Alteza Exaltada o Príncipe Rustam-i-Dauran, Arustu-i-Zaman, Wal Mamaluk, Asaf Jah VIII, Muzaffar ul-Mamalik, Nizam ul-Mulk, Nizam ud-Daula, Nawab Mir Barakat ‘Ali Khan Siddiqi Bahadur, Sipah Salar, Fath Jang, Nizã de Hiderabade e Berar —, ocorrida num hospital de Istambul, e de insuficiência renal, às 10h30 do passado 15 de Janeiro.

Chegou a ter uma corte com 14.700 pessoas, das quais três mil guarda-costas, 42 concubinas, vários servos dedicados em exclusivo a limpar o pó dos lustres ou a moer nozes. Foi um dos homens mais ricos da Índia, quiçá do mundo, mas acabou na Austrália — a criar ovelhas e a fugir aos credores.

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