Quando António Ramalho foi nomeado para presidente do Novo Banco escrevi que lhe tinham prometido um banco e estavam a dar-lhe um monte de problemas, provavelmente irresolúveis. Por essa altura ainda havia declarações contraditórias sobre o estranho herdeiro do Banco Espírito Santo, a que ironicamente chamaram ‘banco bom’. Ramalho respondeu-me que sabia ao que ia. Podia acontecer uma surpresa. Aconteceu. No início desta semana, a 13 de fevereiro, Bruxelas deu como concluído o processo de reestruturação do Novo Banco iniciado em 2017. O otimismo de António Ramalho era justificado. O meu pessimismo não se confirmou. Ainda bem. Ele, e muitos outros, transformaram o Novo Banco num banco novo. Deve reconhecer-se o mérito a quem o tem, por mais controvérsias entretanto ocorridas.
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