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Opinião

Da ausência de criminalização dos maus-tratos a animais à juíza que ordena ao agressor que leve vítima de violência doméstica a jantar fora

Há mais de uma década que um importante estudo sobre a crueldade para com animais e a violência contra pessoas, demonstrou a existência de homicidas em série e homicidas em massa que foram cruéis com animais durante a infância

Quando, enquanto sociedade, somos confrontados com as realidades referidas no título deste artigo, percebemos o quão triste e lamentável é a mensagem que a justiça, no seu todo, transmite ao cidadão. Alguns poderão, eventualmente, argumentar que tais temas são exacerbados pela comunicação social, mas, de facto, se a comunicação social não vai trazendo para cima da mesa determinadas temáticas, parece que muitos há que gostam de as fazer passar por baixo da mesa, para o benefício de alguns e pela incompetência de outros.

Referências com vários anos abordam a relação entre a Psicologia e o Direito, nomeadamente que este último é uma ciência que estuda o conjunto de princípios e regras a que estão sujeitas as relações humanas em toda a sociedade civil. Ora, se essas regras e leis que procuram regular as ações dos indivíduos não contemplam os maus-tratos a animais, que mensagem estamos a passar? Aos mais novos? Aos adultos que continuam a ser cruéis com animais?

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