Exclusivo

Opinião

Paulo Raimundo, um antisectário do aparelho

O mediatismo é menos relevante do que no passado. As redes sociais e os ciclos noticiosos de 24 horas dão rápido reconhecimento público. Mas não deixa de ser estranho que Paulo Raimundo seja o primeiro líder que não passou por um lugar eletivo. É uma escolha do aparelho, mas um antisectário. Houve uma vontade de rejuvenescimento; a escolha foi determinada pelo seu percurso no aparelho; e não foi uma vitória da linha dura. As suas primeiras intervenções públicas serão mais reveladoras do que o seu nome

O facto de quase ninguém fora dos que conhecem melhor o mundo comunista saber quem é Paulo Raimundo, alguém com fortes responsabilidades no PCP há muito tempo, diz muito do tipo de cobertura mediática que é dada ao PCP. Não falo da intensidade, mas da profundidade. Esta falta de profundidade resulta de uma comunicação social formatada para resumir a política à sua representação institucional – Parlamento, Governo e excecionalmente autarquias mais relevantes – e a ignorar que os partidos, tendo ideologias e culturas diferentes, também têm dinâmicas diferentes.

Artigo Exclusivo para assinantes

Assine já por apenas 1,63€ por semana.

Já é Assinante?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: danieloliveira.lx@gmail.com

Comentários

Assine e junte-se ao novo fórum de comentários

Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes

Já é Assinante?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate
+ Vistas