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Opinião

Para quê tanta austeridade?

Para quê tanta austeridade?

Óscar Afonso

Professor catedrático da Faculdade de Economia do Porto e sócio fundador do OBEGEF

Infelizmente, não se vislumbram, na proposta de OE2023, medidas que assegurem a correta atribuição de fundos, e que acelerem a execução e o impacto económico quer do PRR, quer do Portugal 2030

A propósito da Proposta de Orçamento de Estado para 2023 (OE2023), assuma-se que o cenário macroeconómico que o sustenta é realista.

Em princípio não é, assumindo como mais atual e completo o cenário do FMI (que faz projeções para o PIB mundial num grande número de economias). De acordo com o FMI, o crescimento da economia portuguesa não deve ir sequer além de 0,7% em 2023 (quase metade dos 1,3% previstos pelo governo) e que a taxa de inflação deverá ficar nos 4,7% (face a 4,0% nos números do governo, o que torna as suas projeções de consumo e de PIB ainda mais otimistas).

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