Como os resultados são parcos, sobra o foguetório. E quanto mais parcos os resultados, mais arriscado o foguetório. Ao arrepio da lei, Carlos Moedas mandou arrancar cartazes políticos do Marquês de Pombal. Como sabia, não tem autoridade para o fazer. Mas o que interessava era pôr vídeos nas redes sociais, para gáudio de quem sente a alegria ancestral ao ver propaganda política arrancada por retroescavadoras. Percebe-se que instinto quer alimentar, distraindo os lisboetas do que não faz. A incompetência ambiciosa é tão perigosa como o extremismo
O primeiro ano de mandato de Carlos Moedas tem sido, para dizer o mínimo, dececionante. A campanha que fez contra uma cidade suja esbarra com a sujidade da cidade, ainda pior do que antes. Da campanha demagógica e irresponsável que fez contra as ciclovias, ao arrepio de tudo o que se faz em todas as cidades europeias, resultou uma mão cheia de nada que acaba por não agradar a ninguém.
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