Estes contrarrevolucionários americanos de hoje têm precisamente a ambição dos revolucionários franceses: mudar ou acabar com o Ocidente a partir do coração do país central do Ocidente - os EUA - tal como os jacobinos mudaram a Europa a partir do país central de então - a França. Não os menosprezem
Voltar aos livros sobre a revolução francesa é impressionante por várias razões. Primeira, impressiona ver logo ali a defesa do sangue e do assassínio enquanto arma “progressista”; é de facto a antecâmara mental da chacina que foi a revolução comunista e totalitária um século e uns trocos depois. Segunda, impressiona ver figuras como Marat, que transformam rancor privado em fúria revolucionária que mata milhares. Terceira, são impressionantes as semelhanças entre figuras como Marat e figuras do nosso tempo como Trump. Que o primeiro seja associado à revolução e o outro à contrarrevolução é aqui indiferente.
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