Havia falta de vacinas e um novo filão político: os fura-filas. Uma das cruxificadas foi Natividade Coelho. O Ministério Público mandou arquivar o caso, atribuindo-o a “um lapso em cadeia”. Como ficou provado, a diretora estranhou a inclusão na lista e pediu explicações ao ISS, que a mandou avançar. Depois de rebentar o escândalo, a sua demissão foi aprovada por quem lhe deu essa ordem. A ministra tem de pedir desculpas
Estávamos no início do processo de vacinação, havia falta de vacinas e a oposição tinha descoberto um novo filão político: os fura-filas. A falta de regras claríssimas para o aproveitamento das sobras de vacinas descongeladas, com um período muito curto de validade para serem usadas, ajudou à festa. A falta de rigor da comunicação social misturou casos como os do INEM do Porto, em que houve uma tentativa de não desperdiçar vacinas, com outros, de abuso evidente. As insinuação espalhadas pela bastonária da Ordem dos Enfermeiros foram a cereja em cima do bolo.
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