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Opinião

Massacre do Texas: em defesa do pesadelo americano

Num país que se governou longe do Estado central, andar armado correspondia ao direito a viver. Hoje, o apego às armas nada tem a ver com o apego à Constituição ou à liberdade. É o apego a uma sociedade onde a violência continua a ser das mais poderosas formas de autorregulação social. Limitar a venda de armas é contrariar uma ideologia que se baseia não apenas na liberdade individual, mas na liberdade do mais forte, substrato ideológico que construiu parte dos mitos da América

Nem mais um massacre numa escola norte-americana, que tirou a vida a 19 crianças e duas professoras, irá fazer mudar a lei das armas. Porque há sempre uma outra razão qualquer para explicar a carnificina. Até há razões mais profundas que não vão desaparecer com a mudança na lei. Elas estão, aliás, na origem desta paixão americana pelas armas.

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