Há um resultado eleitoral que resolve o berbicacho: uma maioria absoluta. Mas como a fragmentação parece ter vindo para ficar, não se antecipa que um Parlamento que, previsivelmente, terá nove partidos possa gerar uma maioria monocolor, mesmo que o país pudesse vir a beneficiar disso (disponibilizamos, para os nossos assinantes, a crónica de Pedro Adão e Silva da edição semanal deste sábado, 6 de novembro)
A solução para a estabilidade e para a governabilidade passará inevitavelmente por coligações mais ou menos formalizadas. Não o fazer será insistir numa excentricidade com poucos exemplos na Europa. Sistemas eleitorais proporcionais implicam, quase por definição, coligações, o que requer uma cultura de negociação e compromisso que escasseia entre nós.
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