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Opinião

"Tens de ser homem, não te comportes como uma menina, não sejas paneleiro”

Nem Ferrante é tão clara na denúncia desta automutilação do pobre, sobretudo do homem/rapaz, que odeia aquilo que poderia tirá-lo da pobreza: os livros, o estudo. Como diz Édouard Louis, abandonar a escola o mais cedo possível é um sinal de masculinidade nessa prisão que é um bairro pobre dominado pela rua; a escola, os livros, os estudos são vistos como prisões da masculinidade e possíveis câmaras de conversão homossexual

Apesar das limitações covídicas, a festa do teatro volta a Almada. Neste 38.º Festival, um autor muito cá de casa tem evidente e feliz destaque. Falo do francês Édouard Louis. De 8 a 10 de Julho, podemos ver uma peça que adapta o livro “Quem matou o meu pai”, publicado em Portugal pela Elsinore.

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