Exclusivo

Opinião

O desastre europeu da Saúde

O desastre europeu da Saúde

Henrique Monteiro

Ex-Diretor; Colaborador

A UE começou por dar sinais de muita esperança ao decidir centralizar as compras e distribuir equitativamente as vacinas contra a covid. De então para cá, acumulou um impressionante arsenal de asneiras e mal entendidos. A suspensão das vacinas da AstraZeneca por parte de quase todos os países foi a última

De repente soou um alarme: algumas pessoas que tinham tomado a vacina da AstraZeneca apresentavam reações chamadas tromboembólicas; ou seja, surgiram trombos nos vasos sanguíneos que podiam, ou não, formar embolias em órgãos vitais.

Esse alarme é, em si mesmo, algo que não surpreende ninguém na sociedade médica e científica. É sabido que qualquer vacina tem seguramente três efeitos: o primeiro, e mais drástico, é o choque anafilático; o segundo é o fenómeno tromboembólico e o terceiro são as possíveis consequência neurológicas. Se isto é assim - e é – qual o problema? O problema está, como sempre, nos graus de incidência. Se na vacina contra a influenza estes efeitos se contam por um em um milhão, por exemplo, na vacina da AstraZeneca qual a incidência?

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: hmonteiroexpresso@gmail.com

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate