E se as buscas na internet dissessem mais sobre quem somos e aquilo em que pensamos do que qualquer conjunto de indicadores estatísticos. É a partir desta verificação que o cientista de dados norte-americano Seth Stephens-Davidowitz, em “Toda a Gente Mente” (entretanto traduzido para português), explorou as pesquisas feitas pelos norte-americanos no Google e no PornHub, mas também os dados disponibilizados no Facebook, para concluir que, interpretada de forma agregada, a pegada digital tem um efeito revelador. Revelações que vão além das hipóteses sugeridas por Marx, Weber ou Durkheim a propósito da nossa identidade de classe, ou por Freud ou Foucault, quando o tema é a nossa esfera privada.
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