A direita clássica tem de dar um passo em frente e dizer, A globalização não pode continuar a ser brilhante para o operário chinês e apocalíptica para o operário do Ohio ou de Vila Franca de Xira. Na mesma medida, a esquerda tem de mudar o seu foco da identidade racial para a pobreza.
Há dias, um amigo explicava-me que vota PCP porque considera que a classe e a pobreza continuam a ser as variáveis centrais. Existem outras, mas esta questão social é para ele fundamental, até porque tem sido esquecida pela esquerda deste século. Eu disse-lhe que concordo e que é por isso que sempre votei AD, porque sei que o pobre não sai da pobreza através de prestações como o RSI; a superação da pobreza é feita através das oportunidades de trabalho geradas por um capitalismo popular
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