Um dos três conceitos fundamentais na problemática da fraude é a independência, frequentemente associada às auditorias. Mas nunca poderá haver uma auditoria ética e socialmente válida. Pode haver auditorias honestas ou desonestas, mas nunca ditas independentes
1. A realidade das coisas tem muitos elementos que não são considerados por nós, porque são desnecessários para a nossa vivência. Por exemplo, quando tencionamos ir trabalhar numa mesa nós dizemos “nós vamos trabalhar para aquela mesa”. Dispensamo-nos de descrever “aquela mesa” em pormenor (largura, altura, material de que é feito, características deste, etc.), acontecendo o mesmo com trabalho (o que vamos fazer, como, utilizando o quê e mais uma vez descrevendo até ao pormenor cada um dos objetos, etc.) O mesmo se poderia dizer em relação aos outros elementos (“nós”, intencionalidade,). Isto é, a realidade (“realidade em si”) é sempre muito mais do que aquilo que eu considero (“realidade para si”). Esta diferença existe sempre, seja qual for o tipo de conhecimento.
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