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Opinião

Se Costa Silva mandasse

Só um olhar infantil sobre a governação acredita que alguém se senta a uma secretária e define um programa económico para uma década. É a António Costa sem “Silva” e ao ministro da Economia que caberia esta tarefa de síntese. Não se compra feito

Em Portugal, o debate sobre política económica ou é ideológico ou apolítico. Ou é sobre o papel do Estado na economia – o que deve ser público e privado –, ou é sobre a gestão do que existe, recusando qualquer ideia de planeamento. O plano de Costa Silva tem a virtude de romper com este bloqueio e pôr em cima da mesa várias opções que tratam do principal problema da economia portuguesa nas últimas décadas. Não são os impostos ou as PPP, não são as leis laborais ou a corrupção, por mais importância que estes temas tenham. É a desindustrialização do país, que nos remeteu para uma posição de total subalternidade produtiva.

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