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Opinião

A festa que não vai avante

O vírus não quer saber se o festival é “uma grande realização político-cultural” ou nasceu antes dos outros. A Festa do “Avante!” tem os mesmos problemas de qualquer festival: pela duração, a concentração de pessoas e tipo de ambiente é impossível garantir as medidas básicas de segurança

Começaram a ser discutidas, na semana passada, as regras para os festivais de música, importantes acontecimentos culturais, económicos e para o turismo. Não sendo esse o centro do meu texto, tenho dúvidas sobre a legalidade de substituir bilhetes comprados por vouchers, transferindo para o consumidor um custo e um risco que deve ser das empresas. No entanto, é evidente que os promotores de festivais irão à falência se assim não for e não haverá nem festivais, nem vouchers, nem dinheiro devolvidos para todos. Porque o dinheiro foi gasto. Parece-me que, nesta altura, é impossível prever como estarão as coisas no verão e que os festivais são um tipo de acontecimento onde, pela duração, a concentração de pessoas e o tipo de ambiente que ali tem de existir, é impossível qualquer tipo de organização garantir as medidas básicas de segurança.

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