As reações a Greta Thunberg, que vão do paternalismo ao ódio, baseiam-se na indisfarçável dificuldade que de muitos “terraplanistas” em aceitarem as evidências científicas. É esta inacreditável irresponsabilidade que torna tão compreensível a urgência de Greta e dos milhões de adolescentes que a seguem. Não é alarmismo. É que eles têm 16 anos e são os adultos na sala
Qualquer pessoa que vá a uma escola e converse com jovens percebe que a mobilização em torno das alterações climáticas é um fenómeno extraordinário. Do meu ponto de vista, comovente e inspirador. Ela contrasta, aliás, com o desinteresse cego das gerações mais velhas. Não é um tema político que interessa aos jovens e adolescentes, é o tema político que lhes interessa. Com o risco, aliás, de não se cruzar com outros e por isso se tornar apolítico. Essa é a parte que a politização, que se faz no ativismo, resolverá.
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