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Opinião

Enfrentará a China uma revolução?

A Nova Ordem Financeira

Barry Eichengreen

Professor de economia e ciência política na Universidade da Califórnia, em Berkeley; autor, mais recentemente, de "In Defense of Public Debt" (Oxford University Press, 2021)

Os protestos atuais em vários países surgem face à incapacidade de os governos cumprirem expectativas crescentes. Pequim vai sofrer o mesmo choque?

ZURIQUE — Durante mais de uma década, a China foi responsável por um quarto do crescimento económico global. Com a sua economia a navegar por mares revoltos, a questão reside em saber se este desempenho impressionante continuará.

As Cassandras que apontam para a possibilidade de um abrandamento do crescimento chinês invocam regularmente o espectro da armadilha do rendimento médio. Agora que a China já não é pobre, alertam, as taxas de crescimento diminuirão, tal como aconteceu em quase todos os países que atingiram o mesmo nível de rendimentos. O crescimento é dificultado, observam, quando deixa de poder basear-se na acumulação pura e simples de capital. Agora, tem de basear-se na inovação, que é difícil de promover numa economia que ainda é dirigida centralmente.

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