Em Portugal, o Estado continua a meter o nariz onde não é chamado e as desigualdades sociais continuam a ser escandalosas
Então ainda não tinha ouvido falar de Adam Smith. Tinha 16 anos e, na companhia de seis colegas e de duas freiras, fora a um bairro de lata a fim de dar presentes aos “pobrezinhos” por altura do Natal. Nada e criada numa família rica, não queria acreditar no que vi. Mulheres esguedelhadas espreitavam-nos de portas entreabertas, homens encurvados andavam por ali sem aparentemente ter nada que fazer, e miúdos descalços corriam atrás de um pneu.
Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler (também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso).
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt
Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate