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Opinião

A elite extrativa e o crescimento económico em Portugal

A elite extrativa e o crescimento económico em Portugal

Óscar Afonso

Diretor da Faculdade de Economia do Porto

O Observatório de Economia e Gestão de Fraude (OBEGEF) promove neste espaço semanal uma reflexão sobre as temáticas da fraude, da corrupção, da economia não-registada, da ética, da integridade e da transparência, contribuindo deste modo para a formação de uma opinião pública mais esclarecida e mais participativa

Num artigo publicado naquela que é provavelmente a revista científica mais conceituada em Economia, a “American Economic Review”, dois consagrados economistas, Tornell e Lane, começam por revelar duas características comuns de países que crescem lentamente: (i) a ausência de instituições jurídicas e políticas fortes e (ii) a presença de múltiplos grupos poderosos na sociedade. Curiosamente, duas características atuais da economia portuguesa: (i) a justiça foi-se degradando até parar de funcionar e partidos políticos fortes, competitivos e vigilantes é coisa do passado, como atesta o valor da abstenção em cada eleição; (ii) paralelamente emergiram grupos poderosos de parasitas na sociedade.

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