Observatório da Minoria

No Pontal, Montenegro vestiu-se de PS: seis pistas para uma aproximação (ou takeover)

No Pontal, Montenegro vestiu-se de PS: seis pistas para uma aproximação (ou takeover)

David Dinis

Diretor-adjunto

LUÍS FORRA/Lusa

Na primeira Festa do Pontal com poder, nove anos depois, Luís Montenegro levou três propostas na manga. É certo que os reformados não rejubilaram, que os médicos e ex-ministros da Saúde não aplaudiram e que a oposição criticou, mas anote que o novo PSD aprendeu com António Costa: se não há festa nem festança sem a Dona Constança, também não há rentrée política que se preze sem uns tantos anúncios. Como António Costa provou durante oito anos, é preciso aproveitar as oportunidades para virar a discussão política, sobretudo quando a que corre não é favorável ao Governo. Há um ano o PSD chamava a isto propaganda, agora chama-lhe “governar para os portugueses”.

É apenas um dos sinais de como Luís Montenegro está tentar virar o jogo político. Mas há mais cinco (do Pontal, mas vindos de trás) que vale a pena olhar com atenção. Sobretudo porque, ainda que feito de forma tosca, representam simultaneamente uma oportunidade e uma ameaça ao PS.

Vejamos, ponto a ponto.

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